segunda-feira, 30 de setembro de 2013

SISTEMA DE COTAS: um avanço ou uma “desculpa” para manter o atraso da educação em escolas públicas? 

Em agosto de 2012, uma lei polêmica foi aprovada, e alterou a forma de ingressar nos cursos superiores em faculdades de ensino federais. É a chamada Lei das Cotas, que obriga as universidades, institutos e centros federais a deixarem para candidatos cotistas, metade das vagas oferecidas anualmente.
Pela lei, são consideradas pessoas cotistas, todas aquelas que cursaram, com aprovação, todas as três séries do ensino médio em escolas públicas ou EJA (Educação de Jovens e Adultos), ou tenham conseguido certificado de conclusão de curso por meio do ENEM. Os estudantes bolsistas em colégios particulares não são beneficiados por essa lei.
A lei define que metade das vagas deverá ser preenchida por pessoas com a renda mensal igual ou menor a 1,5 salário mínimo e a outra metade com renda maior que 1,5 salário mínimo. Há também vagas destinadas para pretos, pardos e índios.
A justificativa da deputada Nice Lobão,é que o Brasil está longe de oferecer educação pública de qualidade. Nas escolas públicas, a frase “os professores fingem que ensinam e os alunos fazem de conta que aprendem”, passou a ser usada. Ou seja, os estudantes de escolas públicas terminam o ensino médio sem condições de competir com os alunos de escolas particulares e, por isso, acabam desistindo de entrar na faculdade ou ingressam em universidades particulares.
Ainda não se sabe ao certo, mas pelo que parece, a Lei das Cotas é uma “desculpa” para manter a qualidade do ensino em escolas públicas, digamos precário.
E realmente, é muito mais fácil separar cotas para os alunos de escolas públicas, do que fazer com que o ensino a eles oferecido tenha um nível mais alto, com materiais didáticos mais acessíveis e professores com capacitação para lecionar.
O que mais impressiona neste sistema de cotas, é a separação racial. Muito nos é pregado para não haver o chamado “racismo”. Mas como evitar esse preconceito, quando os próprios governantes separam as pessoas pela cor da pele ou pelas origens dela?
Isso nos leva a pensar: é realmente necessária a existência de cotas? Essa é a melhor solução? O que poderia ser feito para igualar os alunos de escola particular com os da pública? E a divisão por “cor da pele”, você acha isso certo?

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Matéria feita por Mariana Freitas

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